Há uns 3 anos atrás tive um vislumbre, um insigth sobre encontros femininos, vi uma cozinha, e pronto comecei a escrever:
Penso em encontros sem conotação religiosa, sem um credo que oficialmente o apadrinhe, mas sim em um momento/espaço para trocar pensamentos/falas sobre aquilo que deixamos adormecido em nossas almas, mentes e corpos, e que como mulheres devemos e temos direito de exteriorizar...
Falas que sempre entrelaçam em si os "n" mundos que carregamos, nossos mundos físicos, mentais e espirituais.
Há hoje em dia uma releitura muito ampla sobre o que venha a ser a Espiritualidade, este conceito não é mais entendido como apenas um instante de oração, de visita a um espaço físico constituído como sacro.
A Espiritualidade é para o mundo do hoje a vivência íntima de conexão com nosso eu, e aquilo que entendemos como Superior, que perpassa nossos corpos e se estende ao nosso mundo, desde o mais simples ao mais intrincado sentir e fazer.
Às vezes pequenos encontros sem pretensões cósmicas podem nos surpreender, e render encontros que encerram em si uma magnitude e intensidade impossível de mensurar...
Foi pensando facilitar um encontro onde a fala aconteça em meio a um ambiente que permita essa descontração, que escolhi as cozinhas!E é na cozinha onde podemos fazer acontecer a magia do fazer um alimento que nutra a alma, e os corpos, de forma sadia e leve.Um chá, um chocolate, o elaborar esse instante, congregar sabores e cores distintos, permite esse encontro.
Logo a proposta é essa, um convite para um chá, onde além de agradar o paladar, irá ser alimentado o intelecto, a troca de pensamentos, entre mulheres sábias.
Isto é a Ciranda das Mulheres Sábias...
E com este nome foi decidido passar das falas rumo à ação.Falar e fazer acontecer.
Hoje dias muitos passados, ainda penso nisso, foi um projeto que teve curta vida, mas que me fez ver além dos muros que limitam distâncias, tive a felicidade de conhecer e saber de pessoas luz como a Luciana Celestino, Aglaia Madora, Mônica Azevedo... Além de fortalecer meus laços com minha querida Daniela Garcia, outros movimentos foram de pausas ou finais, mas em suma, coisas aconteceram.
Então o sonho de alguma forma se fez.
Hoje há uma irmandade que compartilho com a Luciana, e mais outras coisas que me dizem que um dia quem sabe, numa cozinha o mundo seja.
O pensamento sobre o encontro ainda persiste.
Luciana Onofre
Nossa Ciranda é circundada por laços que nunca irão se romper... Beijos, muitos beijos!!!
ResponderExcluirAglaia Madora