Não há perfeição, não como
construto humano.
Há sim a superação, de erros,
defeitos, falhas.
Acho que reincidir em erros é
coisa bem humana, assim como errar, mas tendo uma vez superado o erro, e
estando nosso microuniverso já de bem com isso, quanto a isso, é essencial para
viver um outro instante [somos apenas isso, instantes], que a superação seja
amplexa.
Vira e mexe percebo um ir ao encontro do erro passado, rumo a
um abrir os baús dos fatos já digeridos. E sempre, sempre penso que
alimentar-nos de amargura envenena apenas a nós mesmos.
É bom saber-nos melhores? Isso é
evidente. Seja como partícipe ou como espectador.
E ainda bem quando tudo vai bem, sem esquecer dos próprios tropeços, por que ao esquecer que há erros [e muitos] também em nós, caímos em outro erro, o de viver uma idealização nada real.
Seres humanos temos a tendência
nítida à crítica, mais ainda quando não sentimos empatia [permanente ou
momentânea ] com o criticado, seja uma pessoa, situação, ou coletivo.
Não há um
humano sequer que possa dizer “não sou disso, estou isento de ter criticado”;
apenas por que não há perfeição.
Este texto surgiu duma conversa,
onde o passado voltou e pesou, e compreendo que nossa construção neste agora,
rumo a um melhor devir, deve ter como pauta o atual, o agora, nosso hoje.
Do passado temos que guardar
experiências, aprendizado [e isso sim é premente você não se esqueça], amarguras não, eu prefiro manter na pauta tudo aquilo
que alimente nossa paz, em vez do que armas velhas, mágoas antigas, ou resquícios
não depurados.
Permanecemos perto daquilo que
fala nossa língua, somos livres para todas nossas escolhas.
Se puder ser o bem, seja.
Luciana Onofre
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